sábado, 8 de março de 2008

A família.


Passei por muitos momentos em que sentia que ninguém me compreendia nem a minha família. Eu sou demasiado complexo para ser compreendido, pensava eu, como pode alguém me perceber se nem eu me percebo? Enfrentar a triste realidade de estar enganado e de ser transparente para com os meus familiares fazia-me negar qualquer tentativa de aproximação ou de aconselhamento da sua parte. Isolava-me na minha tristeza. Miserável, achava que estava pré-destinado a sofrer. Os meus familiares, por respeitarem as minhas decisões, deixavam-me no meu canto a castigar-me a mim próprio. Naqueles momentos, pensava que não queriam saber dos meus sentimentos, da minha mágoa pois não vinham ter comigo.
No entanto, sempre que lhes pedia ajuda, eles estavam sempre presentes. A família está sempre presente, é meu espelho. É só estender a mão e alguém estará lá para a agarrar.
Mon petit frère, j’apprends beaucoup avec toi. Ton coeur est une partie du miens. Nous avons le même sang, nous sommes un.

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