terça-feira, 2 de setembro de 2008

"Até que a morte nos separa..."

Este último fim de semana foi deveras intenso. Na sexta-feira estive presente para um último adeus ao meu Tio Fernando. No meio de choros e transtornos, estive durante largas horas despreocupado comigo. Durante este período, só me importava estar presente junto dos meus primos e da minha tia. Passei o dia somente a pensar em estar disponível para apoiar a minha família e também de alguma forma tentar aliviar a dor que preenchia todo o ambiente. Nunca me tinha sentido tão altruista como naquele tempo todo.
Com a despedida coexistiu o reencontro com familiares que não via há imenso tempo. Foi um momento importante sobretudo para me relembrar, mais uma vez que nada é permanente pelo que tenho de aproveitar cada segundo.

No dia seguinte, um casamento. Nesse, a alegria era palavra de ordem. Arrebatado com o dia anterior, tenho de admitir que me senti mais em baixo porque tinha voltado para a minha cabeça, para os meus medos.

Em ambos, uma lágrima percorreu o meu rosto. Em ambos, o seu significado foi diferente.