terça-feira, 8 de novembro de 2011

A todos os meus amigos.

Este é um dia perfeito.
Este é o instante em que me dedico a vós.
Este é o momento no qual o que sinto vos é oferecido.
Esta é a minha homenagem a cada pessoa que me honra com a sua presença na minha vida.

Sinto-me grato por aprender com cada um.
Sinto o vosso terno afecto.
Sinto a vossa tão agradável companhia.
Sinto-me abençoado por vos conhecer.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Harmonia divina

A vibração que me rodeia toca nas minhas mais profundas emoções.
Sou sensível e nada há a fazer.
Sou ressonante com esta frequência, com esta melodia. Ela alimenta o meu ser e transforma-se numa parte de mim.
Ela navega por entre as minhas partículas fazendo brilhar os meus olhos como se nascido novamente. Tudo é novo aqui e não existe dor. Tudo é porque simplesmente tem de ser. Não há razão, significados ou interpretações. O esforço é algo desnecessário uma vez que o atrito é nulo.
Sentes o que estou a sentir? Ouves esta música onde tudo parece simples, claro e com sentido?

Eu estou ao teu lado. Em tua casa, na cadeira onde te sentes, no alimento que te nutre, no ar que respires e nas estrelas que vês no céu. Eu estou em ti e fora de ti. Tu és eu e eu sou tu. Nós somos a música.

Hoje crio.

Uma expressão criativa do momento presente.
Um poema de uma alma perdida esquizofrénica,
Que tanto quer muito como não quer nada e tudo deseja ao mesmo tempo.
Não existe limite, não existe restrições, tudo o que é está à nossa frente e nada mais importa.
O seu apogeu é sempre jubilante e perdura até nunca mais ser.
A sua descrição não existe, não se descreve, sente-se e saboreia-se.
Hoje crio e não quero saber de mais nada.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Realidades de outrora

Avisto ao meu redor, vestígios e memórias de edifícios centenários, construídos ao longo de décadas a custo do suor intenso de milhares de trabalhadores, confundidos no meio de estruturas de aço que se esticam até os céus, construídas espontaneamente num virar de olhos.

Estes pomposos monumentos de outrora, onde peças de teatro e operas tiveram lugar, e onde o público sonha, deram lugar a excêntricas arquitecturas e amontoados de vitrinas de lojas onde o público compra os seus sonhos, e escritórios open-spaces encavalitados onde o suor transforma-se em créditos de sonhos.
Deslocando-se de um para o outro, fica escondido o virtuoso e acústico recinto onde a arte é a lucidez dos seus espectadores.

Poder-se-á dizer que, a fartura cria oportunidades de escolhas. É caso para perguntar, porque as escolhas são tão limitadas quando existe tanto por onde escolher?

sexta-feira, 25 de março de 2011

Hoje, é tempo de acordar.

Em momentos de apertos, grandes vozes surgem. Em momentos de dificuldades, grandes soluções se apresentam. Em momentos de mudanças, tudo é possível.

Hoje levanto a minha voz e faço-me ouvir a quem estiver a escutar. Hoje, bato o pé e afirmo o que é o meu desejo de amanhã. Hoje, apelo a todos os que comigo, partilham da vontade de ver concretizados os seus sonhos de um amanhã melhor para todos, e sobretudo para um mundo mais sustentável e onde todos caminhamos para um objectivo partilhado, o BEM ESTAR COMUM.

Convoco-vos a todos a juntar-se a mim e a celebrar a união. Convoco-vos a todos a, comigo, trabalhar para um renascer de um novo HOMEM. Convoco-vos a todos, a sentir que tudo é possível quando agimos em conformidade com uma preocupação geral e não pessoal.

A realidade como a conhecemos hoje demonstrou-se já não ser coerente com a evolução natural do Homem. Estamos a teimar em conceitos maioritariamente criados há séculos que não se adaptam à realidade de hoje. Chegamos a uma altura em que temos de reconsiderar, e muito, todos os assuntos desde os económicos até os sociais, os educativos e judiciais e todos os demais.

Juntemo-nos para construir um Portugal melhor. Metamos as mãos à obra. Utilizemos os conhecimentos e sugestões de cada um para renascer das cinzas tal qual phoenix e criemos um futuro melhor para os nossos filhos. Reinvidiquemos o que é nosso por direito, o nosso livre arbítrio.

Esta é a nossa oportunidade, este é o momento. Hoje e sempre, SOMOS TODOS UM!

terça-feira, 22 de março de 2011

Sinto!

Sinto que a minha vida recomeça a cada segundo que passa. Reestruturo-me a cada nova experiência, a cada nova escolha. Cada opção não parece ser indiferente às anteriores ou às que estão para vir. Tudo flui naturalmente ao encontro de um bem maior, mais pleno e mais significativo que a minha própria vontade. Essa realidade existe a um sentir de distância, logo após uma grande respiração de silêncio.

DEMITO-ME!

Demito-me de um mundo onde as oportunidades não estão ao meu alcance.
Demito-me da falta de alcance da realidade sonhada.
Demito-me de uma realidade inferior ao meu potencial.
Demito-me de um potencial limitado pelo meu pensamento.
Demito-me de um pensamento senão criador do que sinto verdadeiro.
Demito-me da verdade de ser somente um.
EU TENHO A OPORTUNIDADE DE ALCANÇAR A MINHA REALIDADE SONHADA. O MEU POTENCIAL PARA TAL TEM ORIGEM NO PENSAMENTO VERDADEIRO DE SER UM COM O TODO.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Como um rio.

Como um rio, somos meras ínfimas partículas de água que chocam umas contra as outras no sentido de conquistar o seu lugar e manter, em linha recta, o seu rumo. Apesar de todos os encontrões, não conseguiremos nunca sair do leito no qual estamos todos inseridos e seremos encaminhados, sem qualquer sombra de dúvidas, para o mar. O percurso já está definido e nele existem infinitas possibilidades de caminhos.
Relembremo-nos que qualquer partícula de água é somente uma partícula quando isolada mas, se junta com outras, transforma-se num belo, relaxante e poderoso Rio.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Fandango.

Erijo-me satisfeito por existir.
Sinto que a minha existência é um momento de celebração persistente e contínuo.
Celebro o EU no TODO do UNIVERSO.
Celebro um Universo de possibilidades de ser EU.
Não há ensejo senão o que sei ser o mais certeiro.
Em cada um, empenho-me com o amor próprio de um louco.
Louco pela vida, vagueio desviado de importunos.
Pereço sensato e fértil.
O meu fandango terminou.

Vazio

Pouco é o que tenho e muito o que ainda posso ter.
Perco-me nessa desventura na esperança ambiociosa de um dia ser feliz.
Essa ambição vale pela ambiguidade de resultado mas perde pela incerteza de o atingir.
Logo, a falta de satisfação desperta, instala-se no desespero.
Insiste sistematicamente num sustenido silêncio que invade o vazio da minha alma.
Alimenta-se da minha adversa fortuna impregnada de expectativa.
Morre quando tudo é simplesmente o que existe, quando o que existe é tudo o que é importante.
Aqui, muito é o que tenho, e mais nada o que desejo ter.