quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Intuição

Depois de algum tempo sem escrever mas sem me esquecer da existência deste site, achei oportuno recomeçar a minha odisseia no mundo interactivo. Muito se passou ao longo dos últimos tempos, muitas foram as emoções acompanhadas dos sentimentos que me levaram a pensar, meditar e ultrapassar definindo e criando uma nova versão de mim.
Quando se fala em sentimentos, é frequente a interpretar o que o exterior causa em nós, ou o que outras pessoas "provocaram" em nós após um determinado acontecimento. Mas é certo que o sentimento também poderá ser origem de um pensamento.
Nestes últimos meses, posso afirmar com alguma humildade que fui confrontado com um outro género de sentimento, o que poderemos chamar de intuição. Aplicar rótulos ao que nos vem na alma é sempre traiçoeiro, tentar explicar, ainda será mais frágil.
O que posso fazer é pelo menos falar do que passou a ser como que uma doutrina na minha rotina de pensamentos diários. Hoje começo a apreender o que se entende por, “segue o que sentes”.
Este termo está associado a uma verdade que poderemos considerar de “absolutamente relativa”. Absolutamente relativo não pela sua mensagem divinal, mas sim pela interpretação tão vaga dado que sentimos tudo e mais alguma coisa ao longo de um dia corrente.
Sentirmos ciúmes a um dado momento e seguir este sentimento poder-se-ia revelar um grande fracasso. Falar abertamente sobre um certo mal-estar numa reunião importante igualmente.
Como qualquer vagueio mental que nos ilude com o que poderemos considerar uma ideia brilhante, o sentimento poderá nos levar a interpretações fantasistas de que estamos a seguir o que sentimos. A derradeira questão permanece: “Como podemos saber se o que sentimos ou pensamos está em acordo com o que poderemos considerar de realmente divino?”Para mim, somente poderei dizer que a experiência é neste caso a nossa melhor aliada. Só nos resta estar atento, estar no momento.