quarta-feira, 11 de novembro de 2009

http://www.wordle.net

Wordle: Eu sinto logo existo

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Azedisse..

Existem dias em que acordo azedo. Nesse dias parece que nada está certo e que tudo está feito para me chatear. No entanto, há sempre uma voz por dentro que me diz: "Deixa estar", "não é importante"...Infelizmente, as minhas emoções nem sempre ouvem essa voz. O que me deixa mais triste nessa situação, é saber que ainda ontem prometi a mim mesmo não dar tanta importância aos ruidos deste mundo, ruidos esses que afectam o meu estado de espírito. Apesar disso, acordo hoje com o mesmo sentimento sabendo porém que sentir-me assim faz mais mal a mim do que a outros embora também os irá afectar. Se não o consigo fazer por mim, devo tentar pelos outros, pelos os que amo. Fico triste por acordar como se tudo o que senti e pensei ontem e foi tão importante para mim não tivesse existido. Sinto que todos os dias, o meu estado emocional faz um reset perdendo toda a informação do dia anterior. Apesar de tudo, estou optimista porque ainda consigo alguma clareza de espírito no meio disto tudo. Tenho até algum orgulho por não me deixar levar pelos sentimentos mas sobretudo por ter consciência deles.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Dia pouco agradável.

Hoje, fui confrontado com o facto de nós humanos, mesmo quando adultos, não sabermos o que realmente é agir em amor. Procuramos fazer o melhor. O melhor para nós ou para pessoas específicas. Procuramos a melhor resposta para o bem comum e o próprio. Ao procurarmos, deixamos de lado a parte mais importante para se ser bem sucedido nesta "tarefa", agir em acordo com o que sentimos e não com o que pensamos. É verdade que nem sempre agir em acordo com o que sentimos será para nós uma resposta válida. Por exemplo um impulso sexual entre duas pessoas monogâmicas, comprometidas com outros parceiros. Nem sempre agimos também com o que a nossa consciência nos diz como quando por exemplo comemos fast food. Andamos em constante confusão entre o que devemos fazer, o que queremos fazer e o que está certo fazer. Quem saberá o que é o mais certo fazer? Decerto não serão os nossos pensamentos limitados ou os da sociedade embrionária na qual vivemos e onde ainda existem "necessidades" bélicas. Desafio-vos portanto a perguntarem-se "Onde está o verdadeiro amor nesta ou noutra situação?" e deixam a resposta chegar até vós.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Pouco inspirado

Hoje é um dia em que apesar de querer escrever, sinto que a minha inspiração não está nos seus melhores dias. O que poderei dizer de novo?
Tenho tendências em repetir-me, provavelmente para não me esquecer do que tenho dito, ou para que o conteúdo do que digo ganhe consistência. Isso também não é uma das minhas qualidades, ser consistente. Poder-se-á considerar um defeito. Talvez seja. Apesar disso, gosto e teimo em prová-la (a minha consistência) com todos os dentes, porque se não sou consistente, não sou estável. Se não sou estável, não sou de confiar. Se não sou de confiar, não sou responsável. E se não sou nada disso, irei viver sozinho pois ninguém acredita não volatilidade como segurança familiar.
Pois mais uma vez olho para o que tenho de melhorar na minha personalidade, outra grande característica minha. Se não sou perfeito, quem serei? Mas também nunca poderei ser perfeito pois seria aborrecido como pessoa.
Para concluir, eu sou de tudo um pouco. Uns dias mais do que outros, isto ou aquilo.

domingo, 11 de outubro de 2009

Inspirational speeches

A vida é feita destes diálogos inspiradores

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Sinto-me caseiro...Preciso de fazer nada!

Hoje acordei com a vontade de fazer nada. Sim porque dizer vontade de não fazer nada implica querer fazer algo. lolol.
No entanto, já fiz muito. Desloquei-me da cama para o sofá, fiz algum exercício físico para manter a forma, fiz o almoço, a minha cevada, lavei os dentes.... Haverá alguma possibilidade de não fazer mesmo nada um dia inteiro! O simples abrir das pestanas já envolve uma acção.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Leitor de aura de relacionamentos também...



Este fim de semana acabo de completar o módulo de relacionamentos de leitura de aura. Depois de leitura de aura geral, de leitura de aura para energia masculina, estou neste momento com mais uma ferramenta que me poderá tornar ainda mais especializado no meu trabalho como terapeuta.

Como em qualquer módulo, passamos sempre pelo menos um fim de semana de manhã a noite a trabalhar antes de tudo o processo em nós próprios. Este não foi excepção e até inovou uma vez que foi um fim de semana de retiro de três dias numa quinta em Mafra. Fica a sugestão: http://www.4ventos.org

Tivemos portanto de trabalhar os relacionamentos e a tarefa não foi fácil mas o resultado muito compensador.

Desde de caminhadas a pé sem destino de dia e à luz da lua cheia, até aulas de danças variadas, como em qualquer relacionamento, este fim de semana foi imprevisível e inesperado tanto por parte dos "alunos" como por parte da "professora". Senti desde de amor, a medo passando por traição, culpa, raiva, solidão, incompreensão entre mil outros sentimentos num único fim de semana tal como sentimos todos numa relação.

Foi um fim de semana divino, esclarecedor e tão importante quanto a ferramenta que adquiri e me proporciona a aptidão de ajudar quem precisa na questão tão complexa que são os relacionamentos.

Fica a memória da lembrança mas sobretudo do sentimento que deixou cá dentro.

Uma das minhas epifanias: "foca somente o que realmente queres na vida, não o que não queres."

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Intuição

Depois de algum tempo sem escrever mas sem me esquecer da existência deste site, achei oportuno recomeçar a minha odisseia no mundo interactivo. Muito se passou ao longo dos últimos tempos, muitas foram as emoções acompanhadas dos sentimentos que me levaram a pensar, meditar e ultrapassar definindo e criando uma nova versão de mim.
Quando se fala em sentimentos, é frequente a interpretar o que o exterior causa em nós, ou o que outras pessoas "provocaram" em nós após um determinado acontecimento. Mas é certo que o sentimento também poderá ser origem de um pensamento.
Nestes últimos meses, posso afirmar com alguma humildade que fui confrontado com um outro género de sentimento, o que poderemos chamar de intuição. Aplicar rótulos ao que nos vem na alma é sempre traiçoeiro, tentar explicar, ainda será mais frágil.
O que posso fazer é pelo menos falar do que passou a ser como que uma doutrina na minha rotina de pensamentos diários. Hoje começo a apreender o que se entende por, “segue o que sentes”.
Este termo está associado a uma verdade que poderemos considerar de “absolutamente relativa”. Absolutamente relativo não pela sua mensagem divinal, mas sim pela interpretação tão vaga dado que sentimos tudo e mais alguma coisa ao longo de um dia corrente.
Sentirmos ciúmes a um dado momento e seguir este sentimento poder-se-ia revelar um grande fracasso. Falar abertamente sobre um certo mal-estar numa reunião importante igualmente.
Como qualquer vagueio mental que nos ilude com o que poderemos considerar uma ideia brilhante, o sentimento poderá nos levar a interpretações fantasistas de que estamos a seguir o que sentimos. A derradeira questão permanece: “Como podemos saber se o que sentimos ou pensamos está em acordo com o que poderemos considerar de realmente divino?”Para mim, somente poderei dizer que a experiência é neste caso a nossa melhor aliada. Só nos resta estar atento, estar no momento.

terça-feira, 2 de junho de 2009

O que é o Ego?

Hoje foi-me enviado este link interessante de OSHO. Nele poderá encontrar uma interpretação bastante clara do significado do ego. Apesar de já ter mencionado algumas informações contidas neste excerto, deixo-vos aqui o link para os que se interessarem em ler:
http://deoxy.org/egofalse.htm

Bem hajam.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Momento de reflexão

Estou prestes a fazer 30 anos. Não posso dizer que tenha sentido particularmente incomodado com a situação mas tenho pensado no assunto. Tenho-me perguntado se esta reflexão existiria se vivesse num ambiente em que o tempo não é mensurável. Haveria dentro de mim algo que me fizesse ponderar sobre a minha vida como o tenho feito ultimamente? Haverá como algumas ciências, pensamentos, estudos o indicam uma espécie de barreira a transpor nesta altura?

Independentemente da resposta a estas perguntas, existe pelo menos um sentimento. Um sentimento que nos leva a parar por um momento e ponderar sobre as nossas decisões até à data e as que gostariamos de tomar daqui para a frente. Existe também um sentimento de limitação, isto é um sentimento breve de que temos uma vida limitada, uma vida que segue o seu curso dia após dia sem qualquer interrupção até a chegada do nosso termino, na qual as recordações da nossa infância se vão desvanecendo com o tempo.

Fazendo um balanço da minha vida, estou feliz. Não tenho tudo o que quero, mas trabalho para o conseguir. Ainda não dou importância suficiente aos momentos felizes mas estou a crescer em relação a esta questão. A minha vida não tem sido fácil na forma como a entendo, mas ela irá melhorar. Tudo somente porque a forma como vejo a vida é a forma como a interpreto.
Que a interpretação da vossa vida seja idêntica à forma como a querem ver, com um olhar feliz.


terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Novo post sobre solidão


Partindo do princípio que os seres humanos vivem no caminho para a evolução, queria salientar um ponto que considero importante. A interacção humana existe com um intuito muito explícito, o de nos definirmos como ser individual que somos. Isto é, procuramos grupos que partilham interesses, que se vestem igual, etc… para nos entendermos de alguma forma melhor como pessoa individual. Esta relação entre os humanos serve com o propósito de crescermos e evoluirmos a nível de personalidade e chegarmos a um ponto em que já olhamos nos outros só pelo o que são realmente e não como um reflexo de algo que não queremos encarar em nós próprios. Talvez esta explicação não seja totalmente clara por isso tentarei explicar com um exemplo. Se por exemplo olharmos para um certo grupo étnico como um potencial perigo, sempre que formos confrontados com alguém desta etnia, entenderemos a sua proximidade como sendo perigosa. Isto é baseado num preconceito nosso que está impregnado na nossa personalidade. Ora, como é claro, não se poderá catalogar um grupo étnico como sendo perigoso, mesmo que por alguma razão acreditemos que possam ser mais propícios a tal. Ao termos este preconceito, não estamos a ver a pessoa dessa etnia como pessoa que é realmente mas como uma projecção do nosso preconceito nela. Esta referência é importante para o que se segue. A solidão existe no momento em que, ou não conseguimos viver connosco próprios porque não queremos encarar algo em nós, ou porque estarmos sozinhos não nos dá oportunidade de conseguir encontrar uma solução para a parte que queremos trabalhar em nós. Muitos dirão que existe uma terceira que é a simples companhia. Compreendo esta possibilidade mas considero incompleta porque na minha opinião este será o primeiro impulso para nos juntarmos com alguém sendo que o propósito será sempre seguido de uma das duas hipóteses anteriores a não ser que sejamos seres completos e sem mais nenhum trabalho pessoal (considera-se trabalho pessoal como sendo construção da personalidade).