terça-feira, 1 de abril de 2008

Ego.

Ao trilhar estes meandros da minha vida, pergunto-me se um dia irei encontrar a paz de ser somente o que sou, sem qualquer intenção de ser totalmente perfeito. Gostaria de olhar no espelho todos os dias e dizer para mim próprio: “Eu SOU, nada mais importa”.
Estou cansado de analisar sempre os prós e contra, o certo ou errado, quando no mais profundo de mim mesmo, sei perfeitamente que não existe tal coisa. Todas as interpretações pessoais dualistas são julgamentos egóicos de uma certa situação, pessoa ou objectos.
Estou a ler o livro “Um novo mundo” de Eckhart Tolle, e como este, muitos livros me trazem à consciência algo que sinto na minha essência do ser: Tudo não passa de uma ilusão colectiva. A ilusão de necessidade de algo para ser feliz, a ilusão de precisar de outros para sermos alguém, entre muitas outras que derivam destas.
Compreendo no entanto, que não é fácil quando se tem todo o ruído urbano da publicidade agressiva, do stress, das lamúrias, manter esse pacifismo interior que tanto quero manter. No final, o que interessa é saber que estas questões me demonstram a consciência do meu ego.

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