Eu sinto, logo existo.
sábado, 9 de maio de 2015
Time and Space
terça-feira, 8 de novembro de 2011
A todos os meus amigos.
Este é o instante em que me dedico a vós.
Este é o momento no qual o que sinto vos é oferecido.
Esta é a minha homenagem a cada pessoa que me honra com a sua presença na minha vida.
Sinto-me grato por aprender com cada um.
Sinto o vosso terno afecto.
Sinto a vossa tão agradável companhia.
Sinto-me abençoado por vos conhecer.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Harmonia divina
Sou sensível e nada há a fazer.
Sou ressonante com esta frequência, com esta melodia. Ela alimenta o meu ser e transforma-se numa parte de mim.
Ela navega por entre as minhas partículas fazendo brilhar os meus olhos como se nascido novamente. Tudo é novo aqui e não existe dor. Tudo é porque simplesmente tem de ser. Não há razão, significados ou interpretações. O esforço é algo desnecessário uma vez que o atrito é nulo.
Sentes o que estou a sentir? Ouves esta música onde tudo parece simples, claro e com sentido?
Eu estou ao teu lado. Em tua casa, na cadeira onde te sentes, no alimento que te nutre, no ar que respires e nas estrelas que vês no céu. Eu estou em ti e fora de ti. Tu és eu e eu sou tu. Nós somos a música.
Hoje crio.
Um poema de uma alma perdida esquizofrénica,
Que tanto quer muito como não quer nada e tudo deseja ao mesmo tempo.
Não existe limite, não existe restrições, tudo o que é está à nossa frente e nada mais importa.
O seu apogeu é sempre jubilante e perdura até nunca mais ser.
A sua descrição não existe, não se descreve, sente-se e saboreia-se.
Hoje crio e não quero saber de mais nada.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Realidades de outrora
Estes pomposos monumentos de outrora, onde peças de teatro e operas tiveram lugar, e onde o público sonha, deram lugar a excêntricas arquitecturas e amontoados de vitrinas de lojas onde o público compra os seus sonhos, e escritórios open-spaces encavalitados onde o suor transforma-se em créditos de sonhos.
Deslocando-se de um para o outro, fica escondido o virtuoso e acústico recinto onde a arte é a lucidez dos seus espectadores.
Poder-se-á dizer que, a fartura cria oportunidades de escolhas. É caso para perguntar, porque as escolhas são tão limitadas quando existe tanto por onde escolher?
sexta-feira, 25 de março de 2011
Hoje, é tempo de acordar.
Hoje levanto a minha voz e faço-me ouvir a quem estiver a escutar. Hoje, bato o pé e afirmo o que é o meu desejo de amanhã. Hoje, apelo a todos os que comigo, partilham da vontade de ver concretizados os seus sonhos de um amanhã melhor para todos, e sobretudo para um mundo mais sustentável e onde todos caminhamos para um objectivo partilhado, o BEM ESTAR COMUM.
Convoco-vos a todos a juntar-se a mim e a celebrar a união. Convoco-vos a todos a, comigo, trabalhar para um renascer de um novo HOMEM. Convoco-vos a todos, a sentir que tudo é possível quando agimos em conformidade com uma preocupação geral e não pessoal.
A realidade como a conhecemos hoje demonstrou-se já não ser coerente com a evolução natural do Homem. Estamos a teimar em conceitos maioritariamente criados há séculos que não se adaptam à realidade de hoje. Chegamos a uma altura em que temos de reconsiderar, e muito, todos os assuntos desde os económicos até os sociais, os educativos e judiciais e todos os demais.
Juntemo-nos para construir um Portugal melhor. Metamos as mãos à obra. Utilizemos os conhecimentos e sugestões de cada um para renascer das cinzas tal qual phoenix e criemos um futuro melhor para os nossos filhos. Reinvidiquemos o que é nosso por direito, o nosso livre arbítrio.
Esta é a nossa oportunidade, este é o momento. Hoje e sempre, SOMOS TODOS UM!
terça-feira, 22 de março de 2011
Sinto!
DEMITO-ME!
sexta-feira, 11 de março de 2011
Como um rio.
Relembremo-nos que qualquer partícula de água é somente uma partícula quando isolada mas, se junta com outras, transforma-se num belo, relaxante e poderoso Rio.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Fandango.
Sinto que a minha existência é um momento de celebração persistente e contínuo.
Celebro o EU no TODO do UNIVERSO.
Celebro um Universo de possibilidades de ser EU.
Não há ensejo senão o que sei ser o mais certeiro.
Em cada um, empenho-me com o amor próprio de um louco.
Louco pela vida, vagueio desviado de importunos.
Pereço sensato e fértil.
O meu fandango terminou.
Vazio
Perco-me nessa desventura na esperança ambiociosa de um dia ser feliz.
Essa ambição vale pela ambiguidade de resultado mas perde pela incerteza de o atingir.
Logo, a falta de satisfação desperta, instala-se no desespero.
Insiste sistematicamente num sustenido silêncio que invade o vazio da minha alma.
Alimenta-se da minha adversa fortuna impregnada de expectativa.
Morre quando tudo é simplesmente o que existe, quando o que existe é tudo o que é importante.
Aqui, muito é o que tenho, e mais nada o que desejo ter.
sábado, 20 de novembro de 2010
Metrópolis.
Onde quer que me encontre, essas partes carecem uma da outra. Caminho então à deriva esperando reencontrar o todo. Onde quer que vá, existem só partes de mim. Caminho então para a minha renconstrução.
Num lugar inesperado, eu estou a minha espera. Aqui posso ser eu, aqui posso ser tudo. Esse lugar está em mim. Este lugar é a parte do Todo!
O que tenho, quis.
Não sou o que quero, nem o que tenho. Sou portanto o que sou no meio do que tenho e quero.
Vou descartar o que eu não sou. Aí terei o que quero. Aí quererei o que tenho.
...
Palavras soltas em página também solta
Entro, olho em redor e sinto.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Hoje o tempo parou!
Decerto todos sentiram o próximo segundo a afastar-se e o último a ser esquecido!
As moléculas do meu corpo pararam e contemplaram finalmente o seu habitat.
Reuniram cada átomo que as formava e apresentaram-se uns aos outros pela primeira vez.
Tiveram um momento para encontrar o seu lugar e, humildemente, assumir a sua função.
Arrumaram a sua casa para que tudo o que fosse supérfluo encontrasse nova utilidade noutro lugar.
Diplomaticamente, reorganizaram as suas tarefas para que o seu objectivo colmatasse com o de todas.
Senti, nesse segundo, conforto. Senti, nesse instante, que tudo fazia sentido.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
A luta!
Que formosa é a disposição da minha vida
Que agitada é a vida de uma metrópole
Que intensa é a metrópole do meu berço
Que sereno é o berço do meu espírito
Que sábio é o espírito dos meus irmãos
Que solidários são os meus irmãos de sangue
Que espesso é o sangue das minhas lágrimas
Que penetrantes são as lágrimas de uma criança
Que livre é uma criança do campo
Que pacífico é o campo da minha luta
Que desnecessária é a minha luta pela vida.
domingo, 19 de setembro de 2010
Noite turbulenta.
Esgotado pelo cansaço de uma noite turbulenta e perturbante, deixo-me entorpecido na esperança de encontrar um lugar onde o silêncio me leva a tranquilidade, onde descubro o que me falta para acordar revigorado.
Alheio ao que não me deixa descansar, desejo somente saciar o que o meu ego me deixa ver, o que sinto.
Surdo, deambulo impertinente aguardando um encalço perdido outrora, o caminho para a minha paz.
Desesperado, passo o tempo no meu pensamento, indiferente ao dia que me espera, à oportunidade de encontrar o meu sono.
Passo o prazo e o meu cansaço parece persistir. Rendo-me.
Esgotado pelo cansaço de uma noite turbulenta e perturbante, acordo finalmente com a sensação de ter dormido milénios.
domingo, 14 de março de 2010
Vejo-te.
Existe um espaço na minha mente onde o silêncio preenche o vazio entre cada pensamento. Nele reencontro o combustível que alimenta a minha paz. Vejo porque estou aqui, sinto o meu propósito, saboreio o lugar onde me encontro, acarinho o conhecimento que o exterior me oferece tão generosamente.
A minha voz acanha-se de falar deste espaço, perante um mundo onde as nossas exíguas desavenças tomam proporções que, apesar da boa vontade mas movido pelo infeliz intuito, se compararão a uma tempestade catastrófica. Opto então, em refugiar-me numa descoberta incessante em permanecer onde o sossego me embala com um toque suave e amistoso, com a promessa de que o dia seguinte é uma simples miragem, e ontem nunca existiu. Aí, o espaço não tem limite e o tempo parece uma ilusão.
A minha quietação cria um ruído intenso que me separa deste mundo. O julgamento inicial riposta sem perdão e o silêncio já só é uma recordação. A perdição torna-se o meu fado.
Afinal o espaço na minha mente somente espera espontaneidade! Ele não quer ser desejado, quer ser contemplado!
Existe um espaço na minha mente onde o silêncio preenche o vazio entre cada pensamento. Nele reencontro o momento seguinte.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Nova vida.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Tudo de novo...
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Azedisse..
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Dia pouco agradável.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Pouco inspirado
Tenho tendências em repetir-me, provavelmente para não me esquecer do que tenho dito, ou para que o conteúdo do que digo ganhe consistência. Isso também não é uma das minhas qualidades, ser consistente. Poder-se-á considerar um defeito. Talvez seja. Apesar disso, gosto e teimo em prová-la (a minha consistência) com todos os dentes, porque se não sou consistente, não sou estável. Se não sou estável, não sou de confiar. Se não sou de confiar, não sou responsável. E se não sou nada disso, irei viver sozinho pois ninguém acredita não volatilidade como segurança familiar.
Pois mais uma vez olho para o que tenho de melhorar na minha personalidade, outra grande característica minha. Se não sou perfeito, quem serei? Mas também nunca poderei ser perfeito pois seria aborrecido como pessoa.
Para concluir, eu sou de tudo um pouco. Uns dias mais do que outros, isto ou aquilo.
domingo, 11 de outubro de 2009
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Sinto-me caseiro...Preciso de fazer nada!
No entanto, já fiz muito. Desloquei-me da cama para o sofá, fiz algum exercício físico para manter a forma, fiz o almoço, a minha cevada, lavei os dentes.... Haverá alguma possibilidade de não fazer mesmo nada um dia inteiro! O simples abrir das pestanas já envolve uma acção.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Leitor de aura de relacionamentos também...
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Intuição
Quando se fala em sentimentos, é frequente a interpretar o que o exterior causa em nós, ou o que outras pessoas "provocaram" em nós após um determinado acontecimento. Mas é certo que o sentimento também poderá ser origem de um pensamento.
Nestes últimos meses, posso afirmar com alguma humildade que fui confrontado com um outro género de sentimento, o que poderemos chamar de intuição. Aplicar rótulos ao que nos vem na alma é sempre traiçoeiro, tentar explicar, ainda será mais frágil.
O que posso fazer é pelo menos falar do que passou a ser como que uma doutrina na minha rotina de pensamentos diários. Hoje começo a apreender o que se entende por, “segue o que sentes”.
Este termo está associado a uma verdade que poderemos considerar de “absolutamente relativa”. Absolutamente relativo não pela sua mensagem divinal, mas sim pela interpretação tão vaga dado que sentimos tudo e mais alguma coisa ao longo de um dia corrente.
Sentirmos ciúmes a um dado momento e seguir este sentimento poder-se-ia revelar um grande fracasso. Falar abertamente sobre um certo mal-estar numa reunião importante igualmente.
Como qualquer vagueio mental que nos ilude com o que poderemos considerar uma ideia brilhante, o sentimento poderá nos levar a interpretações fantasistas de que estamos a seguir o que sentimos. A derradeira questão permanece: “Como podemos saber se o que sentimos ou pensamos está em acordo com o que poderemos considerar de realmente divino?”Para mim, somente poderei dizer que a experiência é neste caso a nossa melhor aliada. Só nos resta estar atento, estar no momento.
terça-feira, 2 de junho de 2009
O que é o Ego?
http://deoxy.org/egofalse.htm
Bem hajam.
terça-feira, 21 de abril de 2009
Momento de reflexão
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Novo post sobre solidão
terça-feira, 2 de setembro de 2008
"Até que a morte nos separa..."
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Terras do oriente.
Com uma dor intensa no peito e na garganta, fico descansado somente por saber que o meu irmão tem a coragem de seguir os seus sonhos e hoje tornou-se o meu melhor mestre. Olho para mim e todos os meus medos a tornar-se um simples nevoeiro em comparação com a tempestade de mudar de vida de uma forma tão radical.
Afinal, o que fazemos neste planeta se não formos ao encontro do nosso sonho?
Obrigado maninho por toda esta aprendizagem. Amo-te como amo a vida. Somos iguais! ;)
domingo, 6 de julho de 2008
O meu trabalho
Agora que estou a falar nisso, sei que escolhi esta área porque era uma área em desenvolvimento na qual poderia ter um bom futuro. Mas o que aconteceu foi que simplesmente desisti do curso só concluindo cerca de 1 ano e alguma coisa. Não posso dizer que tenha sido pela dificuldade, mas sobretudo pela falta de motivação, interesse e identificação com o que estava a aprender. Lembro-me de aprender a programar circuitos e perceber claramente que não queria fazer isso a minha vida toda.
Ainda tentando concluir o mesmo, comecei a trabalhar num call center, nem imaginem, de um ISP (Internet Service Provider, i.e., fornecedor de acesso Internet) onde prestava apoio informático. É claro que nunca me senti peixe na água e então decidi mudar de emprego para um outro ISP (vejam lá). Após alguns meses, e talvez porque continuava sem me identificar com o que estava a fazer, mudei para uma outra empresa pertencente à anterior que era uma empresa (não devem mesmo estar à espera) de alojamento de páginas agora (vai lá mudei finalmente lol). Já tendo criado um currículo extenso e conhecimento profundo da área de informática, percebi que me era difícil encontrar algo senão na área de informática ou call center. Depois de me despedir desse outro emprego, estive 6 meses à procura de outra coisa, mas acabava sempre no mesmo. No entanto consegui, passado esse tempo, encontrar outra função num call center, de reservas de milhas online, onde já fazia algo diferente, mas talvez porque eu não acreditava, não me dava qualquer sustentabilidade monetária. Então passado pouco tempo, e porque talvez na minha cabeça o dinheiro somente está nas empresas de informática, fui contratado por uma empresa de renome internacional para prestar apoio técnico por telefone onde me encontro até hoje.
Contando e pondo a minha história por palavras, esta torna-se tão hilariante que me faz sorrir ao ler o que escrevo e digo para mim que o meu sofrimento somente foi criado por mim. Digo sofrimento porque até hoje sempre me senti frustrado com o que faço somente porque há muito (ainda na faculdade) percebi que esta não era a área onde sentia que estava a fazer algo que gosto ou sonho. No entanto, lá me fui tornando melhor conquistando todo o espaço possível e tornando-me de facto um profissional que percebe imenso de informática, mas também continuando, um imbecil (lol) por estar onde não pertenço nem procurando ir ao encontro dos meus sonhos. Para ser sincero, eu já tenho uma área onde quero prosperar, e até já me formei nela, agora talvez o meu medo seja ter receio de não prosperar tanto como em informática?!
Penso que o meu conceito de prosperidade está caducado uma vez que nunca enquadro nela gostar mesmo do que faço. Talvez o faça por palavras mas na minha cabeça, somente quando estou a fazer algo que não me agrada é que sinto que mereço receber bem por isso (um pouco sádico). Tudo o que faço por prazer, dou-o com o coração totalmente aberto e totalmente gratuito. Pobre programação social estúpida (lol).
Momentos.
De uma forma geral, ontem percebi que o sentimento só é sentimento quando interpretado pela minha mente. Não estou a dizer que não sou capaz de sentir sem interpretar, estou a dizer que o sentimento percebido é simplesmente o que é quando mentalmente o percebo. Em caso contrário, e se a minha mente não o perceber, o meu sentimento é um impulso descontrolado a uma situação exterior.
Mais uma vez controlo é a palavra do dia. No meu mundo ser control-freack é evitar dor, é evitar o inesperado. Isso não será também evitar a vida? O que me diz a minha experiência é que quando mais controlo, mais distraído da realidade estou, torno-me um robot pré-programado pela minha mente que viva em modo automático para chegar a um fim. É como andar à chuva e fazer tudo para não se molhar. No final chego seco ao destino, mas a viagem e os locais por onde passei perderam-se.
quarta-feira, 2 de julho de 2008
O largar do velho para dar lugar ao novo
Depois de arrancado, e já fora do consultório, comecei a ponderar sobre toda esta experiência. Devo dizer que mesmo parecendo uma situação completamente normal e talvez banal, esta oportunidade teve a sua parte espiritual. Comecei a perceber que é frequente guardar partes de mim (objectos, experiências, pessoas...) mesmo depois de me provocar dor e de já não terem qualquer utilidade para a minha vida, somente para não sentir que perdi essa parte. Naquele momento, compreendi que é importante para mim saber que nada é eterno e que tudo é efémero. E como tal, tenho de me sentir preparado para simplesmente deixar para trás e continuar em frente quando surgir a altura de o fazer.
Adeus dente querido, o nosso tempo junto simplesmente terminou.
sábado, 28 de junho de 2008
Abraçado por un anjo
O que normalmente me incomoda é deixar-me corromper pela suposta “necessidade” de dinheiro e deixar-me levar pela crença de que tenho mesmo de trabalhar à noite. É claro que associada a esta decisão está a perturbação da minha vida própria, a minha vida fora do trabalho. Toda esta insatisfação acaba por repercutir-se nas minhas relações pessoais e sociais claro. Fico apático, fecho-me no meu pensamento isolando-me no meu cantinho. Tudo parece um problema nessa altura. Esqueço-me da minha vida, esqueço-me do que realmente é importante para mim focando a minha atenção sobre a minha miséria que passou a ter toda a minha energia. Tudo o resto tornou-se relativo até a minha relação conjugal. De repente, nada estava bem. Todas as pessoas à minha volta eram um amontoado de defeitos, eu próprio o era. Falar com alguém tornava-se castigo pois o meu espaço era invadido. Obviamente que o que procurava era paz mental.
Escusado será dizer que acendi várias discussões as quais não ficaram saradas depois de terem acontecidas.
Mas no final, depois de um remoinho mental pensei inadvertidamente e por sugestão, como seria se no dia seguinte algo acontecesse a uma pessoa que amo. Quereria que as minhas últimas palavras fossem as que tive com as pessoas com quem me relacionei e com quem fui um mal disposto? Gostaria de me despedir das pessoas com quem fiquei zangado sem qualquer razão aparente senão a minha vontade egoísta de descarregar a minha insatisfação? Seria essa a forma como me quereria despedir delas? Nos segundos que se seguiram, todos os meus problemas, todas as minhas preocupações se tornaram completamente insignificantes. Todo o meu ser ficou repleto de amor. Senti-me novamente abraçado pelo anjo que me acompanha. Tinha finalmente percebido toda a amplitude da frase que toda a semana tinha escrito e reescrito na minha mão como algo a recordar e a aplicar: O que resiste, persiste.
sexta-feira, 20 de junho de 2008
The perfect storm of emotions?
Para relatar brevemente o que me aconteceu, e excluindo a parte menos interessante do dia comum de trabalho. Ao chegar ao carro, vejo que este foi bloqueado pela polícia. O meu primeiro impulso foi claramente ficar aborrecido com a situação. Mas no instante seguinte, lembrei-me do que tinha escrito no post anterior e disse para mim: “hoje não vou permitir que nada perturbe a minha disposição”. Logo de seguida, contactei a polícia, e aguardei serenamente, a ler o meu livro durante uma hora, que o carro fosse libertado, tudo claro depois de pagar as multas de desbloqueio e de mau estacionamento. Durante essa hora, senti-me incomodado por perder 60euros (valor da multa), com o facto de ter de lidar com a autoridade e também por estar a espera. Mas todos estes sentimentos que oscilaram entre raiva, receio, vitimação e muitas outros, foram sempre sobrepostos pela minha vontade de não perturbar a minha boa disposição. Já a chegar a casa, vejo que os estacionamentos estão totalmente esgotados e ainda por cima, é dia de jogo de Futebol no Europeu onde Portugal está nos quartos de final. Obviamente, lá fiquei mais 1h30 a espera que alguém se dispusesse (ou que não gostasse de ver Futebol uma realidade diminuta em Portugal) a ceder-me o seu lugar.
Tenho reparado que após estes episódios, tenho tentado firmar-me na minha vontade de não me deixar abalar pelos factores exteriores, e hoje parece que a minha vontade está a tentar ser contrariada novamente. Talvez energeticamente seja altura para ser posto a prova, talvez existe alguma aprendizagem, neste momento não importa. Sei que sou humano e as emoções são para serem sentidas, mas sinto-me bem cada vez que ultrapasso cada desafio difícil com toda a serenidade e total amor. Pode parecer que me estou a submeter, pode parecer que estou em negação, mas neste momento não há qualquer julgamento que me importa porque me sinto bem comigo e com todos.
O dia continua quente e fantástico, e o fim de semana está à porta.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Um dia feliz...
Acordei cedo para fazer análises médicas que sempre me costumam deixar apreensivo. Mas hoje, estava bastante calmo. Tinha de estar no trabalho o mais cedo possível sendo que a minha hora de entrada era ás 9h30. Por isso, acordei por volta das 07h30, ou melhor essa foi a hora em que me levantei depois de ter deixado o despertador tocar largos minutos. 10 minutos depois de sair da cama, já estava no carro a caminho das clínicas. Digo clínicas porque existiam duas na listagem que tinha comigo. Ao dirigir-me para a primeira, apercebo-me que estou perto da segunda (eheh) porque me enganei na morada. A minha “sorte” era que a rua da segunda era a continuação da rua da primeira clínica (aquela hora não se pode esperar muito mais). Ao chegar à porta, o 46ºA, dou de caras com um acesso bloqueado onde, abrigado, se encontra um sem abrigo a dormir profundamente. Espantado com a situação, dou umas voltas para tentar perceber se estava outra vez enganado. Acabo por desistir pensando que sempre haveria uma segunda hipótese.
Ao chegar ao segundo destino, e já depois do meu segundo estacionamento pago, a recepcionista lê extensamente a carta que recebi da seguradora sempre com ar duvidoso quanto a razão pela qual me encontrava naquele local. Após confirmar com uma colega, sou informado de que embora a clínica tenha possibilidade de realizar exames, este não seria o local indicado (repare que esta clínica me poderia ter feito os tais exames) uma vez que não tinham acordo com a seguradora em questão. Aconselhou-me a tentar a minha “sorte” duas portas ao lado (mais uma clínica) para ver se me podiam ajudar. Entre as duas, tento telefonar para a tal seguradora (onde estou a fazer um seguro de vida). A mensagem indica-me que devo telefonar nos dias úteis entre as 8h30 e a 19h, naquele momento eram 8h45 (em horário português ainda não eram 8h30 lol). Já no final desta minha aventura, é claro que a tal outra clínica não tinha qualquer acordo mas a recepcionista percebe que mesmo que não tenham acordo e por se tratar de um laboratório clínico, poderia efectuar as minhas análises utilizando um seguro de saúde ao qual pertenço (devo admitir que fiquei surpreso pela eficiência e perspicácia desta senhora depois de ter sido atendido tão atenciosamente anteriormente lol).
Depois disto tudo, ainda consegui chegar a tempo de beber o meu decaf matinal antes de entrar no trabalho.
Na minha cabeça reinava um pensamento: “ se eu tivesse stressado neste processo todo, teria demorado o dobro do tempo, ou mais, e teria de correr para o trabalho”. Mas ao contrário disso, fui muito bem atendido da segunda vez (ou será terceira) por pessoas bem dispostas e amáveis com um sorriso gigante e ainda consegui beber o meu decaf em paz. E claro, a cereja em cima do bolo, o céu estava limpo com um sol maravilhoso a aquecer a minha alma.
Que dia fantástico EHEHE.
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Incêndio no escritório!?!
No meio de obras no escritório onde trabalho, o alarme de incêndio tocou por duas vezes. Na primeira, um silêncio percorreu todos os empregados (eu inclusive) que deslocaram imediatamente o seu olhar em direcção do seu superior hierárquico. Passado alguns segundos, ainda ninguém se tinha levantado embora alguns ainda tentaram, talvez por curiosidade, perceber o que se estava a passar. Estes foram imediatamente interceptados com um aviso de se manter sentados até ordem em contrário. Ainda com o alarme a tocar, já todos estavam a continuar o seu trabalho como se de algo normal se tratasse. É claro que tenho consciência de que se fosse realmente um incêndio, teríamos sido levados a evacuar o edifício, mas não deixou de ser um episódio engraçado que até poderia ter servido de um bom exercício para todos os intervenientes mas não passou somente de um momento invulgar completamente ignorado.
Para fechar, recebemos passado uns minutos, um email geral onde se apresentava uma explicação dos procedimentos a seguir no caso de um incêndio assim como da razão do acontecimento com a indicação de que este poderia não ser um acontecimento único, e de facto não foi.
Ai povo pacífico que somos…
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Noites
sexta-feira, 30 de maio de 2008
Publicidade amiga do ambiente ou do consumidor?
Peço-vos uns segundos para lerem o conteúdo deste post.
http://menos1carro.blogs.sapo.pt/61172.html
quarta-feira, 28 de maio de 2008
A dor serve para alguma coisa?
Algumas perguntas surgem depois deste momento: “Haverá alguma razão para fugir a dor? Não será ela necessária para nos sentirmos vivos?”. Acabo por concluir que a minha vida é uma sequência frustrada em nunca sentir mal-estar. É claro que nunca tive sucesso nessa tarefa.
terça-feira, 27 de maio de 2008
Ter ou não ter...
Tenho passado por uma fase em que muitos projectos se encontram em standbye o que me tem ocupado a cabeça quase que constantemente. Olhando para trás e ainda com muito por fazer no futuro, tenho-me apercebido que uma vez lançado o isco, temos que esperar que o peixe morda. Racionalmente, isto já fazia sentido na minha cabeça, emocionalmente tudo deveria ter sido concretizado ontem.
No meio de toda estes remoinhos mentais, ainda tive tempo para vislumbres lúcidos que me limitei a guardar para mim próprio. Egoísta ou não, a preguiça conquistou a minha motivação assim como a minha vontade de escrever. Para mim, cada pensamento poderá ter sido valioso para me acalmar, e agora decidi partilhar um pouco de mim com a esperança que venha a ajudar outros neste momento ou noutro.
Ontem estava a regressar de férias e, ao olhar a minha volta quando me deslocava para o trabalho, apercebi-me de toda a publicidade que se encontra à minha volta. Estar fora da metrópole durante uns dias fez-me desligar desses anúncios constantes e voltar fez-me reparar em todo o marketing que nos rodeia. É claro que fiquei admirado por parecer que era a primeira vez que me apercebia de todo esse ruído visual como se fosse um ser completamente estranho àquele meio.
Tudo começou quando passava por um homem que tinha na sua posse um telemóvel de tecnologia avançada, durante um segundo apeteceu-me possuir esse pequeno aparelho de uso obsoleto uma vez que no meu bolso esquerdo estava uma versão não tão recente mas tão funcional pelo menos. No meio do trajecto até ao trabalho, é claro que vários cartazes publicitários, televisões, rádios sugeriam objectos e experiências tão importantes para a minha felicidade como para a minha afirmação egóica como ser bem sucedido socialmente. Logo após, ao sair do metro, uma fila de carros de várias marcas empurravam-se devagar na esperança de ter tempo para chegar ao trabalho. Ao olhar para o trânsito, comecei a avaliar qual seria o carro mais adequado para as minhas necessidades e qual seria o que sonharia um dia ter. Tudo isso tendo um outro já estacionado perto da minha casa.
Já perto do meu trabalho, acordo desperto rindo-me de mim próprio como quando se olha para uma criança trapalhona. Nesse instante, a forma como todo essa comunicação externa afectou a minha vida direccionando as minhas escolhas de uma forma consciente ou inconsciente fez-me sorrir por ter ficado consciente novamente.
quinta-feira, 10 de abril de 2008
O suspiro “ai..ai..”
“E o tempo hoje parece estar melhor que ontem…ontem é que esteve mesmo mal com aquele vento todo…" - olhando para o infinito - "nunca mais é verão…”- suspiro - “ai…ai…pronto…tenho de ir embora”
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Sentimentos fora de controlo.
terça-feira, 8 de abril de 2008
Ser completo.
Insatisfacção permanente
Toda esta insatisfação, em dados concretos, faz-me olhar a minha volta constantemente a procura de imperfeições. Vejo-me a dizer as pessoas "há algo a mudar aqui", "qual a aprendizagem acolá". Haverá necessidade de sempre mudar para se atingir a perfeição?
Como disse, ou deixei subentendido em posts anteriores, a perfeição humana reside na sua imperfeição. Dito isso, o que me falta para o sentir integramente?
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Ser perfeito ou não ser…
Não sei o que me reserva amanhã, mas sei que farei MAIS OU MENOS o meu melhor.
terça-feira, 1 de abril de 2008
A anomalia da matrix.
Ego.
Estou cansado de analisar sempre os prós e contra, o certo ou errado, quando no mais profundo de mim mesmo, sei perfeitamente que não existe tal coisa. Todas as interpretações pessoais dualistas são julgamentos egóicos de uma certa situação, pessoa ou objectos.
Estou a ler o livro “Um novo mundo” de Eckhart Tolle, e como este, muitos livros me trazem à consciência algo que sinto na minha essência do ser: Tudo não passa de uma ilusão colectiva. A ilusão de necessidade de algo para ser feliz, a ilusão de precisar de outros para sermos alguém, entre muitas outras que derivam destas.
Compreendo no entanto, que não é fácil quando se tem todo o ruído urbano da publicidade agressiva, do stress, das lamúrias, manter esse pacifismo interior que tanto quero manter. No final, o que interessa é saber que estas questões me demonstram a consciência do meu ego.
quinta-feira, 20 de março de 2008
Impaciência
Em caso concreto e de acordo com a minha experiência, sempre que defini a forma como quero atingir algo, rara foi a vez que o caminho foi idêntico ao esperado. E sempre que tentei orientar a minha vida para uma certa experiência, essa sempre foi concretizada mas de uma forma diferente da que estava expectante e com timings também diferentes. O que estou a dizer é que, hoje acredito que tenho uma “estrela” que me guia para os acontecimentos que quero viver. Que a forma de lá chegar é o mais importante e a parte mais divertida e surpreendente. Que a rapidez com que essa experiência chegará será sempre a mais célere desde que não me focalizo em como chegar onde quero.
O que pode realmente correr mal? Somente demorar mais tempo, ou ficar sem tempo.
sexta-feira, 14 de março de 2008
Sexta-feira
Sinceramente e agora que o fim da semana está próximo, consigo encarar a complicada realidade, na altura, de que nada me aconteceu senão o que eu defini que me acontecesse. Sou responsável pela minha “miséria”. Sou responsável pela minha dor interior. Não quer dizer por tanto que me vou flagelar até sangramento! Nem quer dizer que me sinto culpado da minha tristeza. Somente significa que o mundo não está contra mim. Que eu não tenho de me responsabilizar por ele. E acima de tudo, que sou humano e tenho sentimentos.
Tenho a tendência de culpar os outros de tudo o que me acontece e que sinto estar fora do meu alcance. É fácil dizer que se estou insatisfeito com o meu trabalho é porque o dia me correu mal. Mas admitir que o dia me correu mal hoje aconteceu porque há uns meses escolhi trabalhar aqui, nem se apresenta na equação. Logo faço de mim um pobre coitado que está infeliz por ter uma série de acontecimentos exteriores a influenciar a minha vivência, o meu estado de espírito.
A razão pela qual isso acontece, é porque a minha cabeça está desocupada quando chego a noite a casa. Nessa altura, a acumulação de um dia de sentimentos abata-se nos meus ombros invadindo todo o meu ser. Fecho-me, borbulhando até o momento em que a tampa salta. No final, quem acaba por levar com a explosão, é a única pessoa que sinto que não irei perder por estar a ser aquele ser execrável, a minha companheira.
Será o que realmente quero magoar ou proporcionar momentos desagradáveis aos que mais gosto?
quarta-feira, 12 de março de 2008
RAIVA!!!!!
Haverá alguma maré menos agitada nesta feira de vaidades ruidosa? Haverá algum respirar profundo, apaziguador e sobretudo saudável neste aquário cheio de ácido corrosivo?
Sinto um desdenho intenso por esta matriz onde não pertenço, onde me perco na tentativa de não me perder. Sinto o que não quero sentir, levando-me a querer fugir longe deste ar poluído pela vontade de alguns de atingir sonhos de outros. Cada dia se torna mais abafador da minha consciência, cada dia se torna mais pesado nos meus ombros frágeis.
Perco a noção do que tenho de fazer pois sou escravizado a fazer o que me é imposto a troco de mais uns trocos de dinheiros que pertencem a um sistema alheio a minha sanidade. Sacudo, no final do dia, as impurezas deixadas na minha alma para ganhar força para o próximo. Na verdade, preciso de uma desinfecção atómica para encontrar a coragem de dizer: NÃO!
sábado, 8 de março de 2008
A família.
No entanto, sempre que lhes pedia ajuda, eles estavam sempre presentes. A família está sempre presente, é meu espelho. É só estender a mão e alguém estará lá para a agarrar.
Mon petit frère, j’apprends beaucoup avec toi. Ton coeur est une partie du miens. Nous avons le même sang, nous sommes un.
sexta-feira, 7 de março de 2008
Solidão.
De que serve procurar algo que sempre esteve lá à partida?
Amizades.
À medida que fui crescendo, tentei procurar ser a pessoa mais estável possível e claramente, falhei. Compreendo que esta minha estabilidade reside na aceitação da imperfeição da minha personalidade e de outros. Os defeitos tornam-me único. Cada um deles identifica-me como pessoa que sou. O que me perturba, é saber que posso provocar sofrimento a mim e a outros devido a estas imperfeições. Mas esta preocupação deixa-me exausto porque procuro sempre a melhor forma de todos ficarem felizes, incluindo eu. Obviamente, nem sempre a encontro.
Na verdade, sou um amigo em aprendizagem, sobretudo para comigo primeiro. Estou a mudar!
quinta-feira, 6 de março de 2008
Despedidas à porta de embarque
A maturidade ensina que quando se ama, o respeito pelas opções dos por quem sentimos esse amor fala mais alto que o que gostaríamos que fosse o rumo da pessoa amada. Mas dentro de mim, uma criança algo insatisfeita deseja um caminho alternativo, grita embirrento um destino diferente.
No final, um sentimento de atitude acertada acalma todo esse alvoroço. Respiro aliviado por reconhecer o verdadeiro amor, por saber que cresci.
À bientôt Papa...
quarta-feira, 5 de março de 2008
Música!
Tive em tempos uma conversa com um amigo em que tentávamos definir qual seria a banda sonora da nossa vida. Realmente esta tarefa envolveria um grande esforço mental. Não obstante, acho que tudo começaria com o "Thriller" do Mickael Jackson acompanhado do "like Virgin" da Madonna e ainda o "Wake me up before you go go" dos Wham, aaaaaiiiiiii, a idade começa a pesar... ehehe.
Não consigo imaginar onde isto vai parar, mas fico grato por conseguirmos meter uma orquestra nestes aparelhos minúsculos que hoje, são realmente sinónimos de identidade e felicidade, na minha modesta opinião claro.
Meu sol.
Amo-te mon petit papillon.